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Colocar o pé na estrada, só daqui um tempo. Veja uma seleção de filmes com paisagens incríveis para sonhar – e também planejar.
Listamos 10 longas disponíveis nas principais plataformas de streaming cujos cenários são um convite para viajar sem sair de casa. E quem sabe a pausa sirva para você planejar o próximo destino quando tudo isso passar.
A Praia (Google Play)
A humanidade inteira (ou quase isso) já assistiu, meio mundo esteve nas ilhas Phi Phi por culpa do filme e o excesso de gente quase varreu o destino do mapa. Por sorte, um plano de manejo está tentando recuperar o lugar. Mesmo duas décadas depois, segue sendo um clássico. A narrativa se passa na Tailândia, com cenas gravadas em Koh Phi Phi Leh. Em viagem ao país asiático, o personagem de Leonardo DiCaprio descobre um mapa misterioso que o leva a uma ilha secreta e paradisíaca, a hoje célebre Maya Bay. Lá ele descobre um lugar ocupado por traficantes e uma comunidade hippie.
A vida secreta de Walter Mitty (Telecine Play)
Walter Mitty leva uma vida tranquila sendo revelador de filmes fotográficos de uma revista que está prestes a fechar. Porém, o personagem interpretado por Ben Stiller perde o rolo que continha a foto que seria utilizada na última capa da revista e decide embarcar em uma viagem pelo mundo em busca de um fotógrafo. O longa mostra paisagens surreais da Islândia.
Comer, rezar, amar (Netflix)
Elizabeth Gilbert, a autora do best-seller que deu origem ao filme, há muito já se separou do gaúcho que nas telas foi interpretado por um Javier Bradem dos mais canastrões – a cena em que ele chama Liz (ou Julia Roberts) de “falsa magra” é de chorar de ruim. Mas não há diálogo canhestro que não resista às belíssimas paisagens deste filme que foi rodado na Itália (onde a personagem comeu), na Índia (onde ela rezou) e na Indonésia (onde amou).
Expedition Happiness (Netflix)
Para quem sonha em fazer uma road trip, este documentário mostra a jornada de um casal de alemães pela América do Norte. Felix e Mogli transformam um ônibus escolar em uma casa sobre rodas para embarcar em uma jornada pelos Estados Unidos.
Lion – Uma jornada para casa (Netflix)
Após se perder da sua família, o garoto indiano Saaro é adotado por um casal australiano. Ao se tornar um homem adulto, ele vai em busca de suas origens, começando com pesquisas pelo recém-lançado Google Earth. O filme mostra paisagens tanto da Austrália quanto da Índia.
Meia-noite em Paris (Amazon Prime)
Talvez o último grande filme de Woody Allen mostra o personagem de Owen Wilson intercalando viagens no tempo entre a Paris de agora com a dos anos 1920, conhecida como época de ouro em que o personagem se encontra com nomes como F. Scott Fitzgerald, Gertrude Stein, Ernest Hemingway e Salvador Dali.
Na natureza selvagem (Microsoft)
Em um busca de aventura e liberdade, um jovem de 22 anos abandona sua vida estável e parte em direção ao Alasca. No caminho, ele passa por paisagens diversas, conhece pessoas com vivências diferentes, aprende um tanto sobre a vida, mas a sua onipotência acaba encaminhando seu périplo para um fim trágico. O filme tem Emile Hirsch no papel principal.
Pequena Miss Sunshine (Google Play)
A pequena Olive, de nove anos, sonha em participar do concurso de beleza Little Miss Sunshine. Como a passagem de avião é muito cara, toda a sua família decide fazer a viagem até lá em uma kombi. O percurso, do Novo México ao sul da Califórnia, é onde se desenrola boa parte da narrativa do filme.
The Way (Amazon)
O jovem Daniel decide sair para explorar o mundo, mas acaba morrendo no começo da jornada. Seu pai, interpretado por Martin Sheen, vai recuperar o corpo do filho e decide percorrer o Caminho de Santiago de Compostela a fim de honrar a memória do filho.
Wild (Google Play)
A personagem principal, interpretada por Reese Whitherspoon, decide passar um tempo consigo mesma na Pacific Crest Trail, uma trilha que percorre a costa oeste dos Estados Unidos. A viagem tem momentos tocantes de auto-descoberta, impõe desafios e mostra paisagens belíssimas.
Fonte: Viagem e Turismo - Abril
Enquanto o coronavírus nos impede de viajar, faça tours 360° pelos corredores de grandes museus e mergulhe em seus acervos.
Em tempos de coronavírus, o distanciamento social é a melhor saída para frear o avanço da doença. Mesmo que você não apresente sintomas, é importante evitar ao máximo aglomerações devido à alta transmissibilidade do vírus. Em outras palavras, agora é tempo de ficar em casa. Porém, esse tempo isolado não precisa ser um completo tédio – ou se resumir às redes sociais e filmes no streaming.
Importantes museus pelo mundo disponibilizam em seus sites tours virtuais para qualquer um aproveitar a quarentena (compulsória ou não) para saber mais sobre arte e cultura sem sair do sofá.
British Museum, Londres
Com uma coleção de oito milhões de obras e artefatos, o museu disponibiliza a visualização de alguma delas em seu site oficial. No projeto “History of the World”, dois milhões de anos de história são representados por peças icônicas e, ao clicar em cada uma delas, o usuário pode ler e ouvir áudios com explicações dos curadores. Além disso, no Google Arts & Culture você pode fazer um tour 360º pelos halls do museu.
Galleria degli Uffizi, Florença
Os apaixonados pelo renascimento italiano não podem deixar de fazer o tour virtual pela Galleria degli Uffizi. Apesar do número pequeno de peças comparado ao dos outros museus (não são mais de 100), a página da galeria no Google Arts & Culture reúne grandes artistas da Itália, como Michelangelo, Leonardo, Botticelli e as obras mais icônicas do período – tudo isso com uma quantidade impressionante de informações. Veja aqui
Louvre, Paris
Dono de um acervo que beira o infinito, com peças da pré-história até o século 21, o Louvre é o maior e um dos mais famosos museus do mundo – e está fechado por tempo indeterminado. A parte mais completa do seu tour virtual é o que passa pelas antiguidades egípcias, em que as pessoas têm uma visão 360º dos espaços e podem clicar nas obras para saber mais sobre suas histórias.
MASP, São Paulo
Dono de um acervo fixo com nomes como Portinari, Di Cavalcanti, Van Gogh, Monet e Picasso, o MASP disponibiliza exposições online no Google Arts & Culture. São mais de mil peças virtuais, que o usuário pode dar zoom e ler mais sobre a história da obra, do autor e do contexto artístico da época – uma ótima aula.
Metropolitan Museum of Art (MET), Nova York
O MET cobre mais de 5 mil anos da história da humanidade através arte e não faltam maneiras de explorá-lo virtualmente. Em parceria com o Google Arts & Culture, o museu disponibiliza tours, exposições exclusivas para a internet e mais de 200 mil peças de arte em detalhes, incluindo pinturas, artefatos, itens de decoração e roupas históricas. Em seu site oficial, o museu também possui vídeos 360º que mostram seus espaços mais icônicos, proporcionando ao público uma experiência imersiva do acervo e da arquitetura do prédio.
Museu Nacional de História Natural, Washington D.C.
No tour virtual, internautas têm um gostinho do enorme acervo do museu: são impressionantes 145 milhões de espécies e artefatos. É possível conhecer os incríveis espaços do museu, incluindo as áreas dedicadas aos insetos, aos dinossauros e aos mamíferos. Disponível tanto no site oficial do museu ou no Google Arts & Culture.
Rijksmuseum, Amsterdã
De um milhão de peças da coleção do museu, você pode conhecer pelo menos 160 mil no Google Arts & Culture, uma boa aula da história da arte holandesa, direto do seu computador. O tour 360º pelas dependências do icônico museu também é bem completo e dá a sensação de que você está de fato andando por seus corredores. Faça o tour aqui
Palácio de Versalhes, França
Este impressionante tour por Versalhes permite que você conheça todos os cantos da antiga residência da realeza francesa, sem ter que sair de casa. O destaque são os passeios em 3D por importantes cômodos do palácio, como a Sala de Coroação, os aposentos do rei e da rainha e a Galeria dos Espelhos. Durante o giro pelo local, é possível dar zoom nas obras de arte, objetos, esculturas e pinturas no teto. Um 360º dos famosos jardins também está disponível.
Museu Nacional, Rio de Janeiro
Mesmo depois do trágico incêndio que destruiu o museu em 2018, quem não teve a chance de conhecê-lo pessoalmente pode fazer uma visita guiada por suas principais salas e coleções. Tudo graças ao Street View do Google, feito antes do incidente. Descubra os destaques do acervo, como o crânio de Luzia (fóssil humano mais antigo do Brasil), acompanhado de áudios explicativos dos pesquisadores do museu.
Museus do Vaticano, Vaticano
Com inúmeras obras icônicas, reunidas ao longo dos anos com a curadoria dos papas, o tour virtual permite que internautas façam um passeio 360º por importantes exibições dos Museus do Vaticano, como as Salas de Rafael e, claro, a Capela Sistina de Michelangelo. As visitas virtuais estão disponíveis aqui.
Museu do Van Gogh, Amsterdã
Em parceria com o Google Arts & Culture, o público agora pode apreciar virtualmente a maior coleção de obras do grande pintor pós-impressionista. São mais de 160 peças do artista disponíveis online, cada uma com explicações detalhadas, além de exposições especiais sobre sua vida, como a que enumera seus livros favoritos e a que revela particularidades sobre sua vida amorosa. É possível também fazer um tour 360º pelos espaços físicos do museu.
Museum of Modern Art (MoMA), Nova York
O primeiro museu do mundo dedicado à era moderna também disponibiliza parte do seu acervo online, que possui cerca de 82 mil peças de exposições fixas e temporárias. Artistas como Van Gogh, Gauguin e Cézanne são alguns dos expostos, tanto no site oficial do museu quanto no Google Arts & Culture.
→ Em tempo: não é raro que o distanciamento social e a quarentena nos deixem ansiosos ou estressados. Pensando nisso, alguns museus do mundo levantaram no Twitter a hashtag #MuseumMomentofZen, em que postam obras interessantes para distrair com um pouco de arte quem está inquieto durante a pandemia do coronavírus. Mais de 75 museus já estão participando da iniciativa e você pode acompanhar por aqui.
Fonte: Viagem e Turismo - Abril
Viajar é preciso, seja de bicicleta, barco, carona ou a pé. Veja uma seleção de livros que inspiram a viajar – mesmo que sejam as viagens interiores.
Um grande livro pode nos ensinar lições para a vida toda e, com uma boa história, tem o poder de nos transportar. Alguns livros de ficção, com o nível certo de detalhes, têm a capacidade de aflorar nosso wanderlust – o famoso desejo de colocar o pé na estrada. Se histórias fictícias possuem tamanha capacidade, imagine as reais? São obras que inspiram, ensinam, divertem, dão dicas e refletem sobre o próprio ato de viajar.
Reunimos nesta lista 12 títulos, dos mais clássicos aos contemporâneos, que têm em comum a máxima de que um bom livro já é uma viagem em si.
Lugares Distantes: Como Viajar Pode Mudar o Mundo, de Andrew Solomon
Coletânea de ensaios, nos quais Andrew Solomon, autor do best seller O Demônio do Meio-Dia, relata suas histórias de viagem e faz observações sobre 83 países do mundo – e também sobre o próprio ato de viajar e conhecer novas culturas.
Lugares distantes é muito mais do que um conjunto de relatos. Com olhar perspicaz, o autor analisa os destinos para além do ponto de vista turístico: ele os vê em sua totalidade, com ramificações sociais, políticas, econômicas. Uma parte muito importante das histórias são os personagens, pessoas comuns que servem de ponto de partida para entendermos o contexto do lugar.
O autor também disserta sobre a ideia de empatia durante toda a obra. Para ele, conhecer culturas diferentes é uma forma de combater a ignorância e a intolerância. E viajar muda como nós encaramos os outros e a nós mesmos.
A Estrada Dá Tudo que Você Precisa, de Mirella Rabelo e Rômulo Wolff
O casal Mirella e Rômulo são famosos no Youtube por compartilharem seu estilo de vida excêntrico: os dois moram em um motorhome (um camper na caçamba de uma pick-up) e viajam mundo afora há mais de três anos.
O livro conta as vivências dos dois pela estrada – dos privilégios aos perrengues – e dá dicas para quem quer seguir um estilo de vida parecido, ou mesmo fazer uma longa viagem de carro. Com tom leve e descontraído, A estrada dá tudo o que você precisa é para ser lido em uma sentada. E não será muito difícil se inspirar pela história: ao detalhar uma vida nômade, o casal desperta um senso de coragem e aventura – e pode até despertar a vontade de largar tudo e cair na estrada!
Diários de Bicicleta, de David Byrne
Adepto da bicicleta muito antes dela ser considerada algo cool, o ex-vocalista da banda Talking Heads nos leva em longos passeios por várias cidades, faz reflexões sobre o uso da bike como meio de transporte e suas implicações, tanto em nossa saúde quanto na infraestrutura dos centros urbanos.
Cada capítulo de Diários de Bicicleta conta as experiências e aventuras de Byrne sobre duas rodas em cidades como Nova York, Manila, Buenos Aires, Sydney e Berlim. Neles, o autor aborda questões sobre música, história, arte, filosofia, política, urbanismo e, junto a tudo isso, argumentos lógicos a favor do uso das magrelas.
Você definitivamente não precisa ser um adepto da bicicleta para gostar do livro, mas poderá repensar tal ideia quando chegar na última página.
A Caminho do Atacama, de Rômulo Provetti
Foram 24 dias de viagem, mais de 10.500 quilômetros e uma moto. Saindo de Belo Horizonte, Rômulo Provetti atravessou Brasil, Argentina e Chile para chegar ao deserto do Atacama.
Além de dividir suas angústias, medos e conquistas durante o trajeto, Rômulo dá dicas e informações práticas para os iniciantes e enfatiza a importância de um extenso planejamento nesse tipo de viagem.
Ilustrada com belas fotos, A caminho do Atacama contagia por seu senso de aventura e consegue transportar o leitor para a garupa de Rômulo. É um prato cheio para quem sonha fazer uma longa viagem de moto – ou qualquer tipo de aventura ambiciosa!
Terra dos Homens, de Antoine de Saint-Exupéry
O escritor do clássico atemporal O Pequeno Príncipe reúne nesta obra suas impressões e reflexões da época em que era piloto de avião, durante as décadas de 1920 e 1930. Ele narra com muita riqueza de detalhes episódios vividos ao sobrevoar rotas da África e da América do Sul, do Deserto do Saara à Cordilheira dos Andes – dois cenários também muito bem descritos na obra.
Em determinado momento do livro, Saint-Exupéry sofre uma queda de avião e passa dias perdido no Saara, sem água nem comida, em meio a um calor extremo e vendo miragens. Nessa situação, acompanhamos de perto as angústias e aprendizados do autor.
Mais do que um livro de viagem, Terra dos homens é um grande ensaio filosófico, que reflete sobre companheirismo, a pequenez do homem, a simplicidade, o sentido da vida.
Fonte: Viagem e Turismo - Abril